Evidências da evolução
- Órgãos homólogos e órgãos análogos
Por meio meio dos fósseis, os
cientistas podem ter uma ideia de como eram os organismos que habitavam
nosso planeta antigamente e que estão extintos agora. Muitos desses
fósseis, embora diferentes dos seres vivos atuais, apresentam
semelhanças com os organismos encontrados hoje, indicando que os
organismos atuais seriam descendentes de ancestrais semelhantes a esses
fósseis. O registro fóssil é o mais forte indício de que antigamente, a
biodiversidade do planeta era distinta da atual, e é uma das principais
evidências da ocorrência da evolução.
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- O registro fóssil
Várias espécies têm estruturas que, embora diferentes à primeira vista e responsável por funções diversas em cada organismo, são anatômicamente semelhantes. Essas estruturas são denominadas órgãos homólogos.
Um exemplo é a variação da forma dos membros anteriores dos mamíferos. Há mamíferos com membros anteriores adaptados para correr (como os gatos), para a natação (como as baleias e golfinhos) ou para apreender objetos (como os humanos), mas todos esses membros apresentam uma mesma estrutura óssea básica, indicando que as espécies de mamíferos, embora muito variadas, evoluíram de um ancestral comum.
Existem também estruturas semelhantes à primeira vista e adaptadas para as mesmas funções, mas que são diferentes anatômicamente; estas são denominadas estruturas ou órgãos análogos. Um exemplo é a presença de nadadeiras em peixes e em baleias. O desenvolvimento de estruturas com a mesma função em animais tão diferentes é um testemunho da seleção natural (no caso, as condições ambientais da vida aquática) “moldando” a forma dos organismos.
Recentemente, técnicas de genética e de bioquímica têm adicionado novos indícios em favor da evolução dos organismos, agregando evidências moleculares sobre a relação de parentesco entre eles, algo anteriormente inferido principalmente por observações morfológicas.
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